Waldir Calmon

Blog Centenário de Waldir Calmon (1919 - 2019)

                       
Usarei este espaço como um pequeno blog para comunicar todas as homenagens que meu pai, em seu centenário, receberá e também publicarei algumas curiosidades sobre a sua carreira.


Posts:
- Ouça o programa de rádio sobre Waldir Calmon

- Waldir Calmon e Roberto Carlos

- Baden Powell fala da boate Arpège (1979)

- Orquestras de Waldir Calmon e Maestro Cipó

- Programa de rádio sobre a carreira de Waldir Calmon

- Matéria na revista O Mundo Ilustrado (1957)

- Matéria na revista Radiolândia com Waldir Calmon e a Arpège (1963)

- Waldir Calmon em streaming

- Waldir Calmon como verbete da EMB

- Waldir Calmon no programa de rádio de Paulo Gracindo

- Homenagens a Waldir Calmon

- Mais uma matéria da Revista do Rádio (1965)

- Matéria na Revista do Rádio (1958)

- Álbum Ídolos do Rádio e da TV (1960)

- Waldir Calmon e a volta do vinil

- O custo de uma noitada no Rio de Janeiro, em 1958

- LP Midnight in Rio (Austrália)

- Matéria na TV Câmara do RJ

- O Rio de Clarice Lispector

- E a placa foi instalada!

- Colocação da placa na loja onde funcionou a boate Arpège

- Waldir Calmon, a Panair e a Austrália

- Cerimônia de entrega das placas pela FUNJOR

- Vídeo da Cobertura do evento no Othon Palace

- Evento comemorando os 70 anos de Marlene como rainha do rádio e o centenário de Waldir Calmon, Blecaute e Linda Batista

- Entrega da placa da Funjor

- Fotos e vídeos do show-baile Centenário de Waldir Calmon

-
Teaser do show Centenário de Waldir Calmon

- Crítica de Claribalte Passos

- Na revista Fon Fon

- Djalma Ferreira e a boate Drink

- Em Rio Novo

- Vídeo de divulgação com Marcia Calmon

- Caricaturas

- O Sucesso da boate Arpège

- Programa de TV Ritmos S. Simon

-
Três momentos de Waldir Calmon nos jornais

-
Contribuição para o mercado fonográfico brasileiro

-
Feliz Dia das Mães

-
Com Paulo Gracindo

-
Gravação de Airport Love Theme, por Waldir Calmon (Copacabana Discos, 1970)

-
Curiosidades sobre a boate Arpège e o aniversário do Leme

-
A "era" das boates no Rio de Janeiro

-
Waldir Calmon ganhou a placa da Funjor!

-
Surgimento do selo Rádio

-
Compra do piano Steinway

-
Waldir Calmon e o Gentlemen da Melodia

-
Vídeo de Tema de Márcia (Waldir Calmon)

-
Aquisição do órgão Hammond por Waldir Calmon

-
Show-baile em homenagem ao centenário de Waldir Calmon

-
Placa comemorativa

14 de fevereiro de 2020

Ouça o programa de rádio sobre Waldir Calmon

Coloquei na internet o programa sobre Waldir Calmon que foi ao ar na webradio "Let The Music Radio Brazil", em janeiro de 2020. Nele, faço um resumo da carreira de meu pai com muita, mas muita música, e falo das dezenas de LPs que gravou, de seus maiores sucessos, da boate Arpège, do sambalanço, da parceria com Ângela Maria etc... É para dançar!!! Um abraço!
 
 

28 de janeiro de 2020

Waldir Calmon e Roberto Carlos

O pianista e compositor Waldir Calmon com o cantor e também compositor Roberto Carlos, no comecinho dos anos 70, na extinta casa de shows Canecão (Botafogo, RJ). Nesta época, Roberto fazia, de dois em dois anos, longas temporadas de fim de ano no Canecão e meu pai tocava antes e depois dos shows. Em uma destas temporadas, Waldir Calmon tocou harpstring na banda de Roberto Carlos. Clique para ampliar.

Waldir Calmon e Roberto Carlos

18 de janeiro de 2020

Baden Powell fala da boate Arpège

Entrevista com o violonista Baden Powell na revista Manchete (ed 1402, de 1979). Ele fala que conheceu Vínicius de Moraes, Tom Jobim e Ary Barroso na boate de Waldir Calmon, no Leme - a Arpège. Nessa noite, Baden abriu o show do já famoso Tom Jobim e Vinícius estava lá para prestigiar o evento. Sorte a nossa! Na primeira foto, detalhe da entrevista; na segunda, a página completa e, por fim, a capa com Rosamaria Murtinho, Adalgisa Colombo, Marta Rocha e Lílian Sônia. Clique para ampliar.

Revista Manchete com Baden Powell (1979)     Revista Manchete com Baden Powell (1979)     Revista Manchete com Baden Powell (1979)

15 de janeiro de 2020

Orquestras de Waldir Calmon e Maestro Cipó

Três gravações dos anos 70: as duas primeiras com Waldir Calmon e sua orquestra, e a última com a Banda Idade Médiado maestro Cipó. Danza de los Sabres (Katchaturian) e Macareña (B. B. Monterde - Calero) estão no LP Discotheque (Copacabana, 1979), de Waldir Calmon, e SWAT Theme (Barry De Vorzon) está no compacto simples da RCA, 1977. O belíssimo solo de Macareña é do trompetista Hamilton e o baixo em SWAT Theme é de Tranka Oliveira. Discotheque, de Waldir Calmon (Copacabana, 1979):
- arranjos: Pachequinho
- teclados: Waldir Calmon
- guitarra: Hélio Delmiro
- bateria: Picolé
- trompete: Hamilton
 
 

15 de janeiro de 2020

Programa de rádio sobre a carreira de Waldir Calmon

Encerrando as comemorações do centenário do pianista e compositor Waldir Calmon, a webradio Let the Music Radio Brazil e eu vamos homenageá-lo com um programa, falando um pouco de sua carreira e com MUITA música, no dia 28/01/2020, terça-feira, às 22h (reprise em 02/02/2020, domingo, às 14h). Escolhemos esta data porque Waldir Calmon faria 101 anos no próximo 30 de janeiro. Vocês podem acessar a Let the Music Radio Brazil através do app e também através da Simple Radio, em www.streema.com .

Marcia Calmon
 

12 de janeiro de 2020

Matéria na revista O Mundo Ilustrado (1957)

Matéria na revista O Mundo Ilustrado, ed 2, de 9 de janeiro de 1957, falando do Reveillón nas melhores boates da então capital federal, o Rio de Janeiro. Clique para ampliar.
- foto 1: detalhe da coluna As Noites Vão e os Fatos Ficam  (pág 34), com pequenas notas sobre a noite carioca.
- foto 2: detalhe da página 31, com foto rara do interior da boate Arpège e Waldir Calmon ao piano.
- foto 3: página 31 inteira, mostrando a Arpége, a Sacha's, a Night and Day, o Club Leblon e o hotel Glória.
- foto 4: página 30 inteira, mostrando o Golden Room, do Copacabana Palace, e a Drink, de Djalma Ferreira.
- foto 5: capa da edição 2 de O Mundo Ilustrado

     Matéria na revista O Mundo Ilustrado sobre Waldir Calmon e a boate Arpege     Matéria na revista O Mundo Ilustrado     Matéria na revista O Mundo Ilustrado     Matéria na revista O Mundo Ilustrado     Matéria na revista O Mundo Ilustrado

4 de janeiro de 2020

Matéria na revista Radiolândia com Waldir Calmon e a Arpège (1963)

Matéria sobre o pianista e compositor Waldir Calmon e a sua boate Arpège (Leme, RJ), na revista Radiolândia, edição 391, páginas 40 e 41, de 1963. Nas duas primeiras fotos, detalhes da matéria para facilitar a leitura. As outras duas fotos são das páginas completas e, por último, a capa, com o cantor Anísio Silva. Clique para ampliar.

Matéria sobre Waldir Calmon e a Arpège na revista Radiolândia     Matéria sobre Waldir Calmon e a Arpège na revista Radiolândia     Matéria sobre Waldir Calmon e a Arpège na revista Radiolândia     Matéria sobre Waldir Calmon e a Arpège na revista Radiolândia     Matéria sobre Waldir Calmon e a Arpège na revista Radiolândia

29 de dezembro de 2019

Waldir Calmon em streaming

Finalmente a música de Waldir Calmon foi disponibilizada nos serviços de streaming de aúdio na internet! Você pode ouvir e/ou baixá-la em todas as plataformas digitais (como Spotify, Deezer, ITunes e GooglePlay) para comprar discos inteiros ou faixas avulsas! Há dez discos à disposição. As compilações:
- Grandes Êxitos
- The Beat of Brazil
- Seleção de Ouro - 20 sucessos
- Maringá
- O Lounge Brasileiro de Waldir Calmon, Moacyr Silva e Walter Wanderley

E os discos de carreira:
- Samba, Alegria do Brasil
- Quando os Astros se Encontram
- Mambos
- Mambos 2
- Ritmos Melódicos

Waldir Calmon em Streaming

25 de dezembro de 2019

Waldir Calmon como Verbete da EMB

O pianista e compositor Waldir Calmon é um dos verbetes da EMB (Enciclopédia da Música Brasileira) - erudita, folclórica e popular (Art Editora ltda, 1977). Clique nas fotos para ampliar.
 
Enciclopédia da Música Brasileira     Enciclopédia da Música Brasileira     Enciclopédia da Música Brasileira     Enciclopédia da Música Brasileira

22 de dezembro de 2019

Waldir Calmon no programa de rádio de Paulo Gracindo

Revista Radiolândia, edição 232, de 13/09/1958, coluna Aconteceu no Programa Paulo Gracindo: o texto fala da participação de Waldir Calmon e seu conjunto neste programa de rádio. Transcrevo abaixo a matéria, porque as fotos não estão legíveis. Também há uma foto de Waldir Calmon e Paulo Gracindo dezesseis anos depois, em 1974, no extinto Canecão (Botafogo, RJ), quando meu pai tocava antes e depois dos shows da casa e Gracindo participou do magnífico espetáculo Brasileiro, Profissão Esperança, com Clara Nunes (já fiz um post sobre este assunto).

"Mais uma vez, Waldir Calmon e seu conjunto estiveram presentes no PPG (Programa Paulo Gracindo) atendendo, assim, inúmeros pedidos de ouvintes. Voltarão êles outras vêzes mais, ainda que isso lhe cause uma perda de sono, pois disse o conhecido pianista das noites cariocas
:

- Eu e o meu pessoal só nos retiramos da boate Arpège lá pelas 6 ou 7 horas da manhã e, para que possamos chegar a tempo ao PPG, vemo-nos obrigados a acordar, ao máximo, às 11 horas. Mas isso não importa: atuar no PPG é um grande prazer para mim e para os outros seis elementos do meu conjunto. Se preciso fôsse, nem dormiríamos...

Durante a penúltima apresentação do programa dominical da E-8, Waldir Calmon e Seu Conjunto executaram 4 números musicais que arrancaram calorosos aplausos do público presente: Malaguenã, Mercado Persa (em ritmo de samba), o chorinho Quitandinha e a linda guaracha intitulada Cumaná. E vale, ao final destas linhas, salientar o talento da graciosa 'lady crooner' do conjunto, a jovem Carla Barone. Esteve simplesmente formidável e não foi à tôa que Paulo Gracindo exclamou ao fim do programa:

- Esta menina o Waldir não deixa sair do conjunto de maneira alguma! Nem que lhe ofereceram um contrato igual ao do Didi ou do Mazzola!..."

- foto 1: detalhe da matéria
- foto 2: página 20 da revista, com a matéria sobre a ida de Waldir Calmon ao programa.
- foto 3: capa da edição, com Emilinha Borba
- foto 4: Waldir Calmon e Paulo Gracindo em 1974, no extinto Canecão (Botafogo, RJ)

Clique nas fotos para ampliar.
 
Coluna de Paulo Gracindo na revista Radiolândia     Coluna de Paulo Gracindo na revista Radiolândia     Coluna de Paulo Gracindo na revista Radiolândia    Com Paulo Gracindo nos anos 70

20 de dezembro de 2019

Homenagens a Waldir Calmon

O pianista e compositor Waldir Calmon foi homenageado, doando seu nome a uma rua, no RJ; a uma viela, em SP, e a um condomínio, em PE:
- fotos 1 e 2: mapas da rua Waldir Calmon, no bairro Santíssimo, cidade do Rio de Janeiro, RJ (CEP 23098-240).
- fotos 3 e 4: mapa e foto da viela Waldir Calmon, no bairro Vila Matilde, na cidade de São Paulo, SP (CEP 03556-015).
- fotos 5 e 6: condomínio Waldir Calmon, no bairro de Iputinga, em Recife, PE. Na foto 5, podemos ver o nome na parede de um dos prédios.

Clique aqui para ver as fotos.
 

15 de dezembro de 2019

Mais uma matéria na Revista do Rádio (1965)

Mais uma matéria sobre o pianista e compositor Waldir Calmon na Revista do Rádio, ed 819, de 29 de maio de 1965. A terceira foto mostra a capa da edição, com a cantora Ângela Maria e o apresentador César de Alencar. Clique nas fotos para ampliar.
 
Revista do Rádio ed 819 (1965)     Revista do Rádio ed 819 (1965)     Revista do Rádio  (capa)

2 de dezembro de 2019

Matéria na Revista do Rádio (1958)

Reportagem sobre a vida de Waldir Calmon na Revista do Rádio, edição 439, de 8 de fevereiro de 1958 (pags 26 e 27. Clique nas fotos para ampliar - a terceira é da capa da edição.
 
  Revista do Rádio     Revista do Rádio     Revista do Rádio

19 de novembro de 2019

Álbum Ídolos do Rádio e da TV

Álbum de figurinhas lançado, em 1960, pela editora Vecchi com os atores, cantores e instrumentistas brasileiros mais populares nos anos 50. Cada cromo trazia, na frente, uma foto colorizada do rosto de um artista, dupla ou trio e, no verso, um pequeno resumo de sua carreira. Além de Waldir Calmon (figurinha n° 217), o álbum trazia Marlene, Emilinha Borba, Cauby Peixoto, Paulo Gracindo, Maysa, Chico Anísio, Chacrinha, Trio Nagô etc... Na capa, os rostos desenhados de Nelson Gonçalves, Ângela Maria e Morgana. Para ver as fotos da capa, contracapa e as outras páginas, clique aqui. Quando abrir a página, basta clicar na primeira foto para começar a projeção.

27 de outubro de 2019

Waldir Calmon e a volta do vinil

Capa do encarte Revista n° 192, de 30 de março de 2008, do jornal O Globo (RJ). A reportagem de capa fala sobre os atuais colecionadores de vinis antigos e mostra um dos integrantes da banda Brasov, segurando a capa do LP Feito Para Dançar 11, de Waldir Calmon (em destaque). Clique na foto para ampliar.
 
Capa do encarte de O Globo

19 de outubro de 2019

O custo de uma noitada no Rio de Janeiro, em 1958

Matéria na Revista do Rádio nº 462, de 19 de junho de 1958, falando de algumas boates da zona sul do Rio de Janeiro - ainda capital federal - e o custo de uma noitada. A boate Arpège, de Waldir Calmon, está na página 4, em destaque. Clique para ampliar.
 
Revista do Rádio 462 (capa)

Revista do Rádio 462 (primeira página da matéria)

Revista do Rádio 462 (segunda página da matéria)

Revista do Rádio 462 (terceira página da matéria)

Revista do Rádio 462 (última página da matéria)
 

6 de outubro de 2019

LP Midnight in Rio (Austrália)

Como eu disse em outro post, o sucesso do disco Samba Alegria do Brasil, na Austrália – que recebeu o nome Beat of Brazil – fez com que o selo World Record Club lançasse também o Uma Noite no Arpège 1. O vinil, batizado de Midnight in Rio, tinha o seguinte texto, em inglês, na contracapa: “Waldir Calmon, o jovem e brilhante pianista que fez de sua boate Arpège a Meca para todos os amantes da música dançante latino-americana, já teve um outro disco seu lançado pelo selo World Record – Beat of Brazil, com ótima vendagem. Agora seu grande talento pode ser apreciado neste novo disco, gravado com o mesmo grupo que toca na Arpège.

Midnight in Rio
apresenta a essência da música hipnótica de Calmon, tal qual é executada em sua famosa boate. É esta música exótica e glamorosa da América do Sul que milhares de turistas norte-americanos procuram. É a música que se toca na Arpége e que tem assegurado a venda de milhares de discos de Waldir Calmon.

Dos acordes cintilantes do tema de abertura, In The Still of The Night, passando pela seleção de sambas, mambos e choros, para o final nostálgico, com Auf Wiedersehen, o piano latejante de Calmon, com seus acordes e arpejos, é quase sensual em sua intensidade. O ouvinte talvez tenha até um sentimento de alívio quando encontrar interlúdios ocasionais, acompanhados apenas pela bela seção rítmica.

Um toque incomum, e digno de nota neste tipo de disco, é o uso de vozes na série de sambas que abre o lado dois. Há uma sutileza – muito maior do que pode aparentar para alguns ouvintes. Pesquisadores da música dançante latino-americana acharão este disco particularmente interessante por outra razão: os variados andamentos são absolutamente autênticos e revelam como algumas nuances fazem a verdadeira diferença entre tipos de danças afins, como o samba, o mambo e o choro.”

Clique aqui para ver as fotos:
- fotos 1 e 2: capa e contracapa da edição australiana
- fotos 3 e 4: selos do disco
 

30 de setembro de 2019

Matéria na TV Câmara do RJ

Bela matéria da TV Câmara do RJ sobre o projeto Circuito do Rádio do Instituto FUNJOR, citando os cinco contemplados desta edição: irmãs Batista, Waldir Calmon, Manoel Barcelos, Dalva de Oliveira e Paulo Monte!
 





 

29 de setembro de 2019

O Rio de Clarice Lispector

Agradeço à competente e amável escritora Teresa Montero pela homenagem a meu pai e por incluir o endereço de onde funcionou a boate Arpège no roteiro do projeto O Rio de Clarice Lispector! Tranka Oliveira e eu adoramos ter participado deste importante resgate da memória cultural do Leme!

Marcia Calmon
 

19 de setembro de 2019

E a placa foi instalada!

No dia 18 de setembro de 2019, o Instituto FUNJOR e a Prefeitura do Rio, através do IRPH, fizeram a instalação das cinco placas da segunda fase do projeto Patrimônio Cultural Carioca - Circuito Rádio. Uma delas foi dedicada ao pianista, compositor e proprietário da boate Arpège, Waldir Calmon. A placa foi colocada onde funcionou, de 1955 a 1967, a boate: rua Gustavo Sampaio, 840-A, Leme, RJ. Os outros agraciados foram o radialista Manoel Barcellos, a cantora Dalva de Oliveira, o apresentador Paulo Monte e as irmãs Batista.

Clique aqui para ver uma projeção de slides com algumas fotos e, abaixo, um vídeo gravado pelos filhos de Waldir, Marcia e Marcus, agradecendo a homenagem.
 





 

17 de setembro de 2019

Colocação da placa na loja onde funcionou a boate Arpège

No próximo dia 18 de setembro, quarta-feira e a partir das 11 horas, serão colocadas, no mesmo dia e em sequência, as cinco placas do projeto PATRIMÔNIO CULTURAL CARIOCA - CIRCUITO DO RÁDIO. A placa de Waldir Calmon ficará onde funcionou, de 1955 a 1957, a sua boate Arpège (rua Gustavo Sampaio, 840-A, Leme) e onde hoje existe uma petshop - ele ficaria feliz, pois amava os animais! Não podemos dar, com precisão, o horário em que cada uma será afixada, mas a de Waldir será provavelmente entre 12h30 e 13h30. Quem quiser prestigiar este momento, será muito bem-vindo! Eu, claro, estarei lá! Um abraço.

Marcia Calmon

5 de setembro de 2019

Waldir Calmon, a Panair e a Austrália

Em 1943, o Hotel Copacabana Palace (Copacabana, RJ), inaugurou a primeira boate de um Rio que ainda era capital da República: a Meia-Noite, tornando-se logo um grande sucesso e sinônimo de sofisticação. Frequentada por pessoas da alta sociedade, ricos empresários e políticos, em 1948, passou a ser palco de um programa ao vivo transmitido pela Rádio Nacional, diariamente (exceto às segundas-feiras), de 23:30 à 00:30 h. Patrocinado pela também sofisticada empresa aérea Panair, foi batizado Ritmos da Panair e deu tão certo que o patrocinador decidiu investir um pouco mais em música e lançar, periodicamente, discos para distribuir a seus passageiros brasileiros ou estrangeiros. Um destes vinis foi o LP de Waldir Calmon, Samba Alegria do Brasil (Rádio, 1956), que tem o grande sucesso Na Cadência do Samba (Que Bonito É), reeditado em 10 polegadas, ao invés do formato original em 12 polegadas, e com apenas oito das dez músicas gravadas no LP. Curiosamente, todos os lançamentos musicais da Panair tinham a mesma capa. Talvez por ajudar a popularizar o trabalho de Waldir ao redor do mundo, este mesmo disco tenha sido relançado na Austrália, no formato original de 12 polegadas e com as dez gravações, mudando apenas o nome: The Beat of Brazil. Clique aqui para ver uma projeção de slides com as fotos.

- foto 1: logo da empresa aérea Panair
- foto 2: nota sobre a estreia do programa no jornal A Noite (21-07-1948)
- foto 3: anúncio do programa no jornal A Noite (29-07-1948)
- foto 4: capa do LP Samba Alegria do Brasil (Rádio, 1956) original
- fotos 5 e 6: capa e contracapa dos discos Ritmos da Panair
- fotos 7 e 8: selos do 10 polegadas de Waldir Calmon, relançado pela Panair
- fotos 9 e 10: capa e contracapa do vinil lançado na Austrália (World Record Club, 1959). A tradução do texto da contracapa está abaixo.
- fotos 11 e 12: selos do The Beat of Brazil

A foto da contracapa não está muito nítida e não consegui ler alguns trechos do texto, mas a tradução é basicamente:

"Pode parecer óbvio, mas você não consegue conhecer a verdadeira música latino-americana a não ser na América Latina. Muitas bandas em muitos países tocam samba, cha cha, etc, mas são apenas uma pálida imitação do fascinante original. E esta é a razão pela qual este disco foi gravado no berço do samba, Rio de Janeiro, pelo mestre dos líderes de bandas no Brasil, Waldir Calmon.

Calmon, pianista e líder de orquestra na famosa boate carioca Arpège, é a última sensação das Américas. Sua batida incisiva, seus arranjos sedutores e aveludados, as cores exóticas que sua orquestra traz a cada número... tudo conspira para tornar este disco uma incrível experiência sonora.

Waldir Calmon esteve em todas as manchetes no ano passado, pois seus discos vendem milhões. E a seleção deste LP que a World Record Club está trazendo para a Austrália, com o título The Beat of Brazil, já arrecadou mais de um terço de milhão de dólares em suas primeiras seis semanada de vendas no somente no Brasil.

Você achará o toque de Calmon mágico, vibrante, apaixonante, repleto das cores quentes dos trópicos, com um ritmo que não o deixará sentado. Ouvir este disco fará você sentir toda a intensa pulsação da música latino-americana, o balanço insinuante dos quadris e o ritmo contagiante dos sapatos riscando o salão sob a lua... Ouça por si mesmo The Beat of Brazil! É Waldir Calmon, impecável."

Por causa do sucesso deste disco, outro LP de Waldir Calmon foi relançado na Austrália, mas isto é assunto para outro post. Um abraço!
 

30 de agosto de 2019

Cerimônia de entrega das placas pela FUNJOR

Clique aqui para ver uma projeção de slides com alguns momentos da cerimônia. O dia para a colocação da placa na fachada da loja onde funcionava a boate Arpège, no Leme (RJ), ainda será marcado e divulgarei aqui.
 

28 de agosto de 2019

Vídeo da cobertura do evento no Othon Palace


 

24 de agosto de 2019

Evento comemorando os 70 anos de Marlene como Rainha do Rádio e o Centenário de Waldir Calmon, Blecaute e Linda Batista

Evento da AMAR - Associação Marlenista - que aconteceu no Othon Palace Hotel, em Copacabana, no dia 24 de agosto de 2019. O cantor Weber Werneck fez um show-baile com convidados e, além de Waldir Calmon, Blecaute e Linda Batista, outros artistas, que muito fizeram (e ainda fazem) pela música, foram homenageados, como: Marion Duarte, Ellen de Lima, Luciene Franco, Almir Saint Clair, Luiz César Mendes, Rosa Maria Collyn e Luiz Henrique. Clique aqui para ver uma projeção de slides com as fotos.
 

11 de agosto de 2019

Entrega da placa da FUNJOR

No próximo dia 28 de agosto, quarta-feira, vou receber a placa em homenagem meu pai, o pianista e compositor Waldir Calmon! Agradeço a todos que votaram e, quem quiser, pode comparecer e prestigiar o evento! Serão cinco artistas contemplados: Manoel Barcellos, Dalva de Oliveira, Waldir Calmon, Paulo Monte e as irmãs Batista.

Comunicado oficial da Funjor: "No próximo dia 28 de agosto, quarta-feira, às 16 horas, no Centro Carioca de Design (Praça Tiradentes, 48 - em frente à estação do VLT), o Instituto FUNJOR, em parceria com a Prefeitura do Rio, através do IRPH - Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, fazem a entrega das 5 placas da 2ª fase do projeto Patrimônio Cultural Carioca - CIRCUITO RÁDIO. Haverá apresentações, homenagens e todos poderão tirar fotos com as placas antes de serem colocadas nos locais das homenagens.. O Instituto FUNJOR agradece aos associados que se somaram nesta ação e os convida para este dia de encerramento desta fase do projeto. Entrada franca."
Marcia Calmon

05 de agosto de 2019

Fotos e vídeos do Show-baile Centenário de Waldir Calmon

O evento em homenagem ao centenário de meu pai, o pianista e compositor Waldir Calmon, foi um sucesso e a casa lotou! Agradeço a todos que nos prestigiaram  neste momento tão especial! Clique aqui para ver uma projeção de slides das fotos. Abaixo, um vídeo com alguns momentos do show.
 

 

26 de maio de 2019

Teaser do show-baile Centenário de Waldir Calmon

Aí está o teaser do show-baile que faremos, no dia três de agosto, do centenário de Waldir Calmon. O evento será no Cariocando (Catete, RJ), com um show seguido de um "mini" baile com gravações de Waldir Calmon e de seus contemporâneos, como Djalma Ferreira, Miltinho, Ruy Rey, Românticos de Cuba, Xavier Cugat, Ray Conniff, Sinatra, Nat King Cole... bem ao estilo dos anos 50 e começo dos 60! Meu desejo era fazer um baile com orquestra, do jeitinho que ele gostava, mas infelizmente não foi possível, então meu irmão, o DJ e técnico de som Marcus Calmon, irá comandar as "carrapetas"! Esperamos você!

SERVIÇO:
- local: Cariocando Bar
- endereço: rua Silveira Martins, 139, Catete, RJ (ao lado da estação do metrô Catete)
- data: 03 de agosto de 2019
- horário: de 18h30 às 22h30
- couvert: R$ 30,00 por pessoa
- reservas e venda antecipada: 21 96937 0294 (WhatsApp)
- estacionamento: ao lado com preço fixo de R$ 15,00
- produção: Marcia Calmon & Tranka
 
- edição de vídeo: Marcia Calmon
- música: Mambo en España (Ramón Marquez) na gravação de Waldir Calmon (Copacabana Discos, 1953) que foi um grande sucesso.



23 de julho de 2019

Crítica de Claribalte Passos

Capa e contracapa de Feito para Dançar 5

No jornal Correio da Manhã, de 30 de setembro de 1956, Claribalte Passos faz a crítica do LP Feito para Dançar 5, em sua coluna Discoteca. Depois do título Um Solista de Categoria Internacional, segue-se o texto: “Constitui objeto de nossa análise musical, técnica e artística, o disco long-play em etiqueta Rádio (selo vermelho), de 12 polegadas, n° 0043GV, instrumental em 33 1/3 rpm, prensagem de Rádio, Serviços, Propaganda Ltda., de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro, lançamento de 1956. Trata-se de Feito para Dançar n°5, criações do pianista Waldir Calmon e seu conjunto. Na face A, encontramos uma bela coletânea reunida em pot-pourrit. A saber: Último Desejo, samba de Noel Rosa; Molambo, samba de Jayme Florence e Augusto Mesquita; Recuerdo de Ipacaray, de Demétrio Ortiz e Z de Mirquin; Perfídia, de Alberto Domingues; Love is a Many Splendored Thing, de Fain e Webster; Lisboa Antiga, de Raul Portela. Não há aqui divisão em faixas. Na face B aparecem Guacyra, de Heckel Tavares; Night and Day, de Cole Porter; Risque, de Ary Barroso; Serra da Mantiqueira, de Ary Kerner;Siboney, de Ernesto Lecuona, e finalmente Malagueña, do mesmo autor. Há, no primeiro grupo melódico, uma autêntica mescla de ritmos: samba, samba-canção, bolero e fox. Em Último Desejo, piano e solovox dividem as honras do solo principal, seguindo-se Molambo onde tem especial destaque o solista de piano. Depois, Recuerdo de Ipacaray, sobressaindo-se a guitarra elétrica (suave acompanhamento do solovox, em fundo) e piano. Em Perfídia, Waldir Calmon serve-se, admiravelmente, de expressivos acordes de mão esquerda, bem ao estilo de Roberto Inglês, com notas graves. Love is a Many Splendored Thing, dá melhor oportunidade à execução suave do piano. Finalmente, em variações rítmicas entre o fox e o bolero, termina a face A, com a página Lisboa Antiga. Waldir Calmon faz alarde, em todas as faixas, de extremado virtuosismo e uma notável agilidade digital, principalmente na mão direita. Já nesta altura, temos a definição do talento do artista, na plenitude de sua forma técnica. O desempenho do pianista é, realmente, soberbo, vasado como esteve, na intensidade da expressão e no matiz suave das sonoridades. Premia-o ouvindo ritmo, a par de inimitável burilamento dos desenhos sonoros. Por outro lado, é digno de louvores o bom gôsto do repertório e a singeleza conforme é vestida, através de diferentes arranjos, cada uma destas composições. Na face B, de idêntica maneira, deparamos com a variedade de ritmo e a utilização oportuna do pianista de execuções primorosas sob aspectos estilísticos sempre diferentes quer no plano artístico, quer técnico. Assim, o samba-batucada essencialmente brasileiro aparece na conhecida e tradicional página Guacyra, iniciando-se a execução com o relevo especial do ritmo, seguindo-se as intervenções felizes de guitarra, piano e solovox. Depois, com a melodia Night and Day, temos oportunidade de aplaudir a transplantação do ritmo de fox para bolero, e vice-versa, além da bela marcação feita por Waldir, ao piano, valendo-se do estilo de Maurice Ravel. Também a guitarra aparece eficientemente. Risque, de Ary Barroso, apresenta o belo dueto de celeste e piano. E, após, Serra da Mantiqueira oferece-nos brilhante execução de Waldir ao solovox, reafirmando sua grande classe de solista instrumental. As duas últimas melodias, Siboney e Malagueña, também, justificam nossos sinceros encômios.Feito para Dançar n° 5 agradará, sem dúvida, os mais exigentes dançarinos e amantes do gênero. Nossas felicitações à etiqueta Rádio pela eficiência técnica e artística das doze gravações assim como pelo zêlo com o material de fabricação do disco isento de chiado. – C.P.”
- foto acima: capa e contracapa do LP Feito para Dançar 5
- foto abaixo: matéria no jornal Correio da Manhã (30-09-1956). Clique na foto para ampliar.
Jornal Correio da Manhã

20 de julho de 2019

Na revista Fon Fon

Foto maravilhosa de Waldir Calmon, publicada na revista Fon Fon, em 19 de dezembro de 1940. A legenda diz: “Waldyr Calmon é um dos bons pianistas do broadcasting carioca. Fez, há tempos, uma excellente dupla com Djalma Ferreira, outro pianista de valor.”
Revista Fon Fon

16 de julho de 2019

Djalma Ferreira e a boate Drink

Uma raridade este vídeo com imagens da boate Drink! Nele, podemos ver o proprietário da DrinkDjalma Ferreira (órgão), tocando com seu conjunto Milionários do Ritmo: Ed Lincoln (piano), Waltel Blanco (baixo), Hugo (bateria) e Miltinho (voz). A música é o sambalanço, de grande sucesso, Lamento (Djalma - Luiz Antônio).
Djalma Ferreira, tal qual Waldir Calmon, foi o proprietário de uma das boates mais importantes da vida noturna carioca nos anos 50 e começo dos 60 e um dos músicos de maior destaque, no período, no Brasil. A trajetória de ambos é semelhante, pois tiveram seu próprio selo, sua própria produtora, suas próprias boates, gravaram e venderam muitos discos e ajudaram a popularizar o solovox e o órgão Hammond no país. Em 1963, Djalma vendeu a boate para a família de Cauby Peixoto e mudou-se, definitivamente, para os EUA. No show-baile do próximo dia 3 agosto (sábado), Djalma e seus Milionários do Ritmo também serão homenageados!
 

 

12 de julho de 2019

Em Rio Novo

Alguns momentos do pianista e compositor Waldir Calmon em sua cidade natal, a pequena Rio Novo, MG:
- foto 1 (acima): Waldir, com Marta e seu filho Marcus, em frente à casa onde nasceu (1979).
- fotos 2 e 3: com amigos. Creio que estes registros são do final dos anos 30 ou, no máximo, começo dos 40.
- foto 4: homenagem a Waldir, nos anos 50. Esta casa pertencia a Tito, seu tio paterno.

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08 de julho de 2019

Vídeo de divulgação com Marcia Calmon


 

06 de julho de 2019

Caricaturas

Algumas homenagens de caricaturistas:
- foto 1: Caricatura de Mendez, publicada na revista Radiolândia, em 8 de agosto de 1959.
- foto 2: Nota com uma caricatura no jornal Gazeta Esportiva (São Paulo, 1960)
- foto 3: Caricatura de Lery (1971) com carinhosa dedicatória.
- foto 4: Figurinha do álbum Ídolos do Rádio e da TV, dos anos 50.

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30 de junho de 2019

O Sucesso da boate Arpège


   

A boate Arpège, no Leme, foi um grande sucesso: havia filas de espera na porta e Waldir Calmon mandava colocar mesas do lado de fora para que todos pudessem esperar com conforto. Em seu palco, várias atrações se revezavam, com artistas como Ary Barroso, João Gilberto e Tom Jobim - além, é claro, da atração principal: o proprietário e pianista Waldir Calmon! Quem quisesse curtir uma excelente música para dançar, tinha de ir à Drink ou à Arpège e, até o começo dos anos 60, foi assim. Clique nas fotos para ampliar.
- foto 1: Nota no jornal Diário da Noite (17/10/1956)
- foto 2: matéria no jornal Correio da Manhã (23/12/1956)
- foto 3: Logo da Arpège
- foto 4: matéria na Revista do Rádio (1960), falando dos "donos da noite" no Rio de Janeiro. Da esquerda para a direita: Waldir Calmon (pianista e proprietário da boate Arpège); Djalma Ferreira (pianista e proprietário da boate Drink), e Carlos Machado, produtor, criador e diretor de diversos espetáculos musicais em boates, como Casablanca, Monte Carlo, Night and Day e Fred's. No começo dos anos 60, Djalma Ferreira mudou-se para os EUA e vendeu a boate para Cauby Peixoto e sua família.
- foto 5: Anúncio da Arpège na revista Radiolândia (1959).

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23 de junho de 2019

Programa de TV Ritmos S. Simon

Em 1952, Waldir Calmon começou a apresentar o programa semanal Ritmos S. Simon pela TV Tupi e, posteriormente, pela TV Rio. O programa permanceu dez anos no ar e transformou-se em um disco-brinde que o patrocinador, as lojas de lustres de cristal S. Simon, oferecia a seus clientes. O prefixo do programa era a guaracha Cumaná (Haroldo Spina/Barclay Allen/ Hillmann) - que, não por coincidência, abria e fechava o LP Ritmos S. Simon.
- foto 1: Capa do LP Ritmos S. Simon
- foto 2: Nota do jornal Diário da Noite, de 08/10/1954, elogiando o programa e Waldir Calmon.
- foto 3: Matéria do jornal Diário da Noite, de 1956, falando dos escolhidos para a entrega do prêmio Revista Show TV aos melhores da televisão, no ano de 1956. Waldir Calmon ganhou como "Instrumentista" e o programa Ritmos S. Simon foi classificado e concorreu com outros oito em sua categoria.
- foto 4: Anúncio da loja S. Simon na Revista do Rádio, de 25/12/1954.

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02 de junho de 2019

Três momentos de Waldir Calmon nos jornais

Três notas de jornal sobre o sucesso dos vinis de Waldir Calmon:

- foto 1: O jornal Correio da Manhã (16/08/1953) fala do grande êxito do 78 rpm que tinha Cao Cao Manipicao (Carbô Menendez), do lado B, e Mambo en España (Ramon Marques), do lado A. Graças ao enorme sucesso, Waldir Calmon gravou mais dois 78 rpm pela Copacabana Discos e uma das gravações fez parte da trilha da chanchada É Pra Casar (Luiz de Barros, 1953) - filme do qual Calmon participou.
- foto 2: O jornal Imprensa Popular (28/04/1957) fala sobre o sucesso que os LPs de Waldir Calmon, gravados pela Rádio, estavam alcançando. Em tempo: este selo não lançava 78 rpm, somente 10 e 12 polegadas.
- foto 3: O jornal Diário da Noite (24/07/1957) publica um anúncio, convidando para uma tarde de autógrafos no Rei da Voz (Centro, RJ) e cita a incrível vendagem dos 100.000 discos da série Feito para Dançar. Waldir Calmon foi o primeiro artista popular a atingir esta marca no Brasil.
Nota no jornal 3  .Nota no jornal 2 .Nota no jornal 1

27 de maio de 2019

Contribuição para o mercado fonográfico brasileiro

Waldir Calmon gravou cerca de 130 títulos - entre LPs, compactos, regravações etc. Em 1957, por exemplo, chegou a gravar SETE LPs! A saber: Feito para Dançar 6, 7 e 8, Chá Dançante 2 e 3, Uma Noite no Arpège 2 e Mambos 2. Sua contribuição para o desenvolvimento do mercado fonográfico brasileiro.

- Foi o primeiro músico a gravar um long-play de dez polegadas na América do Sul com o vinil 
Ritmos Melódicos (Rádio, 1952). Capa do vinil na foto 1.
- Lançou o primeiro disco popular de 12 polegadas no Brasil (série Feito para Dançar). Veja a capa do número 12, mostrando todos os outros LPs da série (foto 2)
- Lançou, também pela Rádio, o primeiro disco estéreo genuinamente nacional, conforme matéria do jornal JB - coluna Discos Populares, de Mauricio Quádrio, em 29/11/1958 (foto 3).
- Foi o primeiro artista a conseguir uma tiragem de 100.000 discos em território nacional (também com a série Feito para Dançar).
- Criou o disco para dança, sem intervalos entre as faixas, reproduzindo o som das boates da época.

A foto 4 mostra uma matéria do jornal Correio da Manhã (14/04/57), falando de mais um lançamento de Waldir Calmon. A foto 5 mostra uma lista dos discos mais vendidos (LPs e 78 rotações) em 1956. Infelizmente, não sei a data e nem o jornal que publicou. Repare que há três LPs de meu pai, simultaneamente, na parada: em primeiro, terceiro e sétimo lugares. Clique aqui para ver uma projeção de slides com as fotos.


12 de maio de 2019

Feliz Dia das Mães!

Desejamos um feliz dia das Mães! Na foto, Waldir e seus irmãos com sua mãe, dona Helena. No sentido horário: Wilman, o caçula Wagner, dona Helena, Walkiria e o primogênito Waldir. Clique na foto para ampliar.

Dona Helena e os filhos

05 de maio de 2019

Com Paulo Gracindo

Com Paulo Gracindo, em 1974, durante a temporada do espetáculo Brasileiro Profissão Esperança, no extinto Canecão (Botafogo, RJ), onde Waldir trabalhou de 1969 a 1977.

Com texto de Paulo Pontes e baseado na música de Antônio Maria (1921-1964) e Dolores Duran (1930-1959), Brasileiro Profissão Esperança foi um dos mais bem-sucedidos musicais produzidos no Brasil: estreou em 12 de setembro de 1974, no Canecão, e permaneceu oito meses em cartaz com casa lotada e batendo recordes de público. Esta montagem, dirigida por Bibi Ferreira e estrelada por Clara Nunes e Paulo Gracindo, também foi um grande sucesso de crítica. Mário Lago, por exemplo, se emocionou tanto com o show que chegou a passar mal e disse ser "o mais inteligente e maravilhoso espetáculo que Paulo Pontes já montou e talvez um dos melhores montados neste país”. Segundo Chico Buarque, foi “um trabalho inteligentíssimo de Paulo Pontes. Não é preciso dizer nada: é maravilhoso”. Na segunda foto, capa do LP gravado ao vivo. Clique para ampliar.

Com Paulo Gracindo   Capa do disco "Brasileiro Profissão Esperança"

28 de abril de 2019

Gravação de Airport Love Theme por Waldir Calmon (Copacabana Discos, 1970)

Em 1970, meu pai gravou um disco um pouco diferente do que estava habituado – ele possuía faixas dançantes, mas também algumas que pareciam inspiradas em trilhas de filmes: Waldir Calmon e seus Multisons. Em 1982, após sua morte, este mesmo vinil foi relançado pelo selo Beverly

Este disco se tornou famoso internacionalmente após a faixa Airport Love Theme
(Paul Francis Webstef - Alfred Newman) ter sido usada como base para um rap de muito sucesso, em 2004, despertando a atenção de DJs do mundo inteiro. A música que sampleou a gravação de Waldir Calmon chama-se Curls e está no álbum de estreia Madvillainy - da dupla Madvillain, formada pelo MC MF Doom e pelo produtor Madlib. Vários críticos consideraram o disco como um dos melhores do gênero. Martin Boev, por exemplo, escreveu em seu blog In Search of Media que Waldir Calmon “com sons de órgão e riffs sutis de guitarra ao fundo, dá uma vibração sinistra que iria caber perfeitamente em um filme de James Bond. Esse sentimento é capturado na faixa Curls, de Madvillain, perfeitamente (...). Um dos claros destaques do maior disco underground de hip-hop da história.”

Outros raps surgiram da mesma gravação de Airport Love Theme, como SlyCriminality, por Kamanchi Sly (2017), e Lirica Sean P, por Saggaz & Yellow (2017). Do mesmo LP, as músicas Afro Son (Waldir Calmon) e Zorra (Waltel Branco) também têm despertado a atenção de rappers de diversas partes do mundo, mostrando a versatilidade e a atemporalidade do trabalho de Waldir Calmon.

Link:
Blog In Search of Media:
Vídeos:
Waldir Calmon com Airport Love Theme


 

Madvillain com Curls



Kamanchi Sly com SlyCriminality  



Saggaz & Yellow com Lirica Sean P 




25 de abril de 2019

Curiosidades sobre a boate Arpège e o aniversário do Leme

Belíssima homenagem do grupo/blog Meu Leme Rio de Janeiro ao pianista e compositor Waldir Calmon! Em 2019, meu pai completaria 100 anos e nosso querido bairro Leme completa 125 na próxima sexta-feira! Este link é do blog Meu Leme Rio de Janeiro, onde há um ótimo texto e um vídeo que gravei especialmente para a data! O texto do post, no Facebook, é:

"A Gustavo Sampaio, 840, no Leme, brilhou com a boate Arpège. Ela foi uma das boates mais famosas do Rio de Janeiro, e ficava aqui no Leme. O criador foi Waldir Calmon, que fez a música do Canal 100. E, no ano que o Leme faz 125 anos, a Prefeitura do Rio gostaria de homenagear Waldir Calmon, com uma placa comemorativa na fachada da loja 840, onde em breve vai funcionar uma Pet Shop. Nesse post especial, Marcia Calmon, filha de Waldir Calmon, felicitou o Leme pelo aniversário."

Link para o post sobre Waldir Calmon, a boate Arpège e o Leme no blog: 
Leme, Rio de Janeiro: Leme125anos: Arpège de Calmon fez brilhar a Gustav...
 
- fotos 1 e 2: Praia do Leme
- foto 3: placa da rua Gustavo Sampaio
- foto 4:
Forte Duque de Caxias ou, simplesmente,
Forte do Leme
- foto 5: estátua da escritora Clarice Lispector - célebre moradora do bairro do Leme

Clique aqui para ver uma projeção de slides com as fotos.


21 de abril de 2019

A "era" das boates no Rio de Janeiro

Em 30 de abril de 1946, o então presidente do Brasil, Eurico Gaspar Dutra, assinou um decreto que proibia os jogos de azar no país e, consequentemente, os cassinos. Milhares de pessoas perderam o emprego e as casas noturnas tiveram de se adaptar a uma nova realidade. O jogo bancava os shows luxuosos - em salões enormes, com orquestras numerosas e muitas vedetes – e, sem ele, já não era mais possível seguir com o mesmo padrão. Casas menores, com um número reduzidos de músicos e sem "show girls" começaram a surgir. O estilo de cantar também mudou para ficar mais condizente com o novo espaço: as grandes vozes cederam lugar às interpretações mais intimistas. Um novo tipo de casa noturna surgia – a boate.

Em 1946, foi inaugurada uma das mais famosas boates brasileiras: a Vogue, na avenida Princesa Isabel, limite entre Leme e Copacabana, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, surgia a Night and Day, no Hotel Serrador (Centro, RJ). Outras foram surgindo e tornando-se ponto de encontro de empresários brasileiros e estrangeiros, celebridades e políticos influentes. Vale lembrar que o Rio de Janeiro era a capital da República e o Brasil saiu da Segunda Grande Guerra com um belo superávit, e a Europa, devastada, tentava se reerguer dos escombros. Articulações políticas e negócios eram feitos à noite, dentro destas boates. A noite do Rio fervilhava!

Talvez pela presença da Vogue, outras boates surgiram na região. As mais badaladas foram a Sacha’s (do pianista turco Sacha Rubin), a Fred’s, a Drink (do pianista Djalma Ferreira e, posteriormente, da família de Cauby Peixoto) e a Arpège (do pianista Waldir Calmon). Uma época de ouro, com filas de espera na porta, que durou até a metade dos anos 60 – quando a mudança da capital para Brasília começou a mostrar seus efeitos na noite carioca. Clique nas fotos para ampliar.

- fotos 1 e 2: interior da boate Vogue
- foto 3: Linda Batista e Jorge Goulart cantando na boate Vogue
- foto 4: interior da boate Sacha’s
- fotos 5 e 6: capas de discos do pianista Sacha Rubin
- foto 7: capa do disco da boate Drink, reproduzindo a porta de entrada da casa
- foto 8: entrada da Drink
- foto 9: o pianista Djalma Ferreira, primeiro dono da Drink.
- foto 10: entrada da boate Arpège
- foto 11: capa do disco Uma Noite na Arpège, com um desenho da boate
- foto 12: interior da Arpège
- foto 13: anúncio de jornal, divulgando a inauguração da Arpège
- foto 14: nota no jornal Correio da Manhã sobre o sucesso da Arpège (23-12-1956)
-
foto 15: nota sobre Os melhores da Semana, no jornal Diário da Noite (17-10-1956), falando de Waldir Calmon e a Arpège.


Clique aqui para ver uma projeção de slides com as fotos.


16 de abril de 2019

Waldir Calmon ganhou a placa da FUNJOR!

Agradeço, do fundo do coração, a todos que votaram em meu pai, o pianista e compositor Waldir Calmon! É uma homenagem muito bonita que lhe prestaremos em seu centenário! Um muito obrigada especial para Julio Abreu, Fernando Pereira e a meus queridos amigos Marlenistas Ciro Gallo, José Ramalho e Fernanda Dornelles! Clique na foto para ampliar.

Placa Funjor - Circuito do Rádio


14 de abril de 2019

Surgimento do selo Rádio

A Rádio Serviços e Propaganda foi uma produtora totalmente dedicada, como o nome já dizia, ao maior veículo de comunicação de massa até os anos 60: o rádio. A empresa prestava serviços às emissoras, mas também atendia no varejo, gravando discursos, declamações, audições de alunos de canto etc... Como produtora, gravava jingles, entrevistas, reportagens externas, alugava equipamentos de som para comícios, fazia pesquisa de mercado, campanhas publicitárias no rádio, elaborava scripts de programas, novelas etc...

 

No final dos anos 1940, a Rádio Serviços e Propaganda Ltda contratou Waldir Calmon e seu conjunto para uma série de apresentações transmitida, em cadeia nacional, pelas Emissoras Associadas (no Rio de Janeiro, pela rádio Tamoio), tornando-o famoso em todo Brasil. O programa, produzido por Antônio Maria e apresentado por Luís Jatobá, chamava-se Balcão de Melodias e ia ao ar às terças e quintas-feiras, 21:15h, com o patrocínio do Colírio Moura Brasil. O Balcão de Melodias fez tanto sucesso que a Rádio Serviços montou um estúdio para gravação de discos profissionais e comprou uma fábrica para a prensagem dos vinis, em Petrópolis, RJ. Nascia então o selo Rádio com o dez polegadas Ritmos Melódicos - que possuía oito das músicas mais solicitadas no programa. Waldir entrava para a história fonográfica como o primeiro artista a gravar um long-play de dez polegadas na América do Sul (Rádio, 1952).

 

Em tempo: o jingle do colírio Moura Brasil, "duas gotas, dois minutos, dois olhos claros e bonitos", do rei dos jingles Miguel Gustavo, também foi gravado por Waldir Calmon. Nas fotos (clique para ampliar): 
1 - O mítico locutor Luiz Jatobá
2 - Capa do vinil Ritmos Melódicos 1 (Rádio, 1952)
3 - Contracapa
4 - Selos do vinil Ritmos Melódicos 3, com a logo da Rádio
5 - Anúncio da Rádio Serviços e Propaganda na Revista do Rádio (pág 44, n° 17, julho de 1949)

Clique aqui para ver uma projeção de slides com as fotos.


31 de março de 2019

Aquisição do órgão Hammond por Waldir Calmon

Esta matéria do jornal Última Hora (31/08/1957) fala, de maneira muito bem humorada, da saga pela qual passou o primeiro órgão Hammond que apareceu no Rio de Janeiro (então capital da República). O instrumento acabou na boate Arpége, de Waldir Calmon, e tempos depois meu pai trocou o piano definitivamente por ele. O Maurício Lanthos, citado na matéria, era sócio de Waldir Calmon na Arpége. Clique na foto para ampliar.



24 de março de 2019

Waldir Calmon e o Gentlemen da Melodia

Matéria do jornal carioca A Manhã, de oito de julho de 1945, falando das apresentações de Waldir Calmon e seu Gentlemen da Melodia no Cassino Atlântico. Alguns meses depois, em trinta de abril de 1946, o então presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, proibiria o jogo no Brasil, acabando com todos os cassinos do país.Clique na foto para ampliar.

Matéria sobre Waldir Calmon


10 de março de 2019

Vídeo de Tema de Marcia (Waldir Calmon)

Quando eu era criança, gostava muito de dançar e dançava em qualquer lugar. Talvez por esta razão, meu pai tenha batizado esta música bem animada de Tema de Márcia (Waldir Calmon)! O áudio tem alguns problemas, por causa do estado do vinil, mas dá para ouvir.




19 de janeiro de 2019

Compra do piano Steinway

Nota, no jornal Correio da Manhã (20-12-1956), sobre a aquisição do piano Steinway por Waldir Calmon. O piano, que reinou absoluto na boate Arpège, pertenceu à filha do ex-presidente da República, Eurico Gaspar Dutra. Clique para ampliar.

Matéria sobre órgão aquisição do órgão Hammond


15 de janeiro de 2019

Show-baile em homenagem ao centenário de Waldir Calmon

No dia três de agosto, faremos uma homenagem ao centenário de meu pai no Cariocando (Catete, RJ): teremos um show com convidados e, quando acabar, um "mini" baile com gravações de Waldir Calmon e de seus contemporâneos "bons de baile", como Djalma Ferreira, Miltinho, Ruy Rey, Românticos de Cuba, Xavier Cugat, Ray Conniff, Sinatra, Nat King Cole... bem ao estilo dos anos 50 e começo dos 60! Quem comandará as carrapetas será meu irmão, o DJ e técnico de som Marcus Calmon. Meu desejo era fazer um baile com orquestra, do jeitinho que ele gostava, mas infelizmente não será possível. A seguir, o serviço do show. As reservas e vendas antecipadas só estarão disponíveis em data mais próxima do evento. Esperamos você!

SERVIÇO:
- local: Cariocando Bar
- endereço: rua Silveira Martins, 139, Catete, RJ (ao lado da estação do metrô Catete)
- data: 03 de agosto de 2019
- horário: de 18h30 às 22h30
- couvert: R$ 30,00 por pessoa
- reservas e venda antecipada: 21 96937 0294 (Whats App)
- estacionamento: ao lado e com preço fixo de R$ 15,00
 
Marcia Calmon

10 de janeiro de 2019

Placa Comemorativa

Waldir Calmon está concorrendo a uma placa pelo projeto Patrimônio Cultural Carioca - Circuito do Rádio, oferecida pelo Instituto Funjor. Só serão homenageadas pessoas já falecidas, emissoras, empresas ou locais que tenham sua história de alguma forma ligada ao rádio. Cada voto equivale a uma doação de dez reais e você pode votar quantas vezes quiser: basta fazer o depósito na conta da Funjor e enviar uma foto do recibo, por email, com o nome do artista votado. A final será em março. No Facebook ou no site www.funjor.org.br, você acompanha a apuração e todas as novidades. O meu desejo é colocar a placa no lugar onde antes funcionava a boate Arpége, no Leme, RJ.

Banco ITAÚ

- agência: 0706 
- conta corrente: 04730-5 (A.A.A.A. Instituto FUNJOR)
- CNPJ: 18.741.152/0001-00
- email: funjortv@gmail.com

Fiz um pequeno vídeo para divulgar o concurso e usei, como música de fundo, Na cadência do samba (Que bonito é), de Luiz Bandeira, na interpretação de Waldir Calmon e sua orquestra. Esta gravação faz parte do lp Samba, alegria do Brasil (Copacabana Discos, 1958).